quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Os Caça-Fantasmas ensinam empreendedorismo
Ghostbusters: uma lição de empreendedorismo
Pode parecer
loucura, mas o filme dos Caça-Fantasmas, lançado em 1984, traz pequenas
lições de empreendedorismo. No filme, 3 cientistas fracassados resolvem
abrir um negócio próprio e acabam passando pelos mesmos problemas que
todo empreendedor enfrenta. Vale a pena assistir tendo os tópicos deste
pequeno artigo em mente. Vejo este filme repetidas vezes, como fonte de
inspiração.
No money, no business
O dinheiro é o alimento de qualquer
negócio. Sem dinheiro, não há como um negócio, qualquer que seja,
sobreviver. Para que sue negócio inicie é necessário fazer uma injeção
de dinheiro, o investimento inicial, ou capital inicial como queiram os
puristas. No filme, Ray Stantz hipoteca a casa que é herança dos seus
pais. Uma jogada arriscada.
A verdade é que é preciso exercitar a
arte do desapego. Todo o dinheiro que você colocar no seu negócio vai
sumir nos primeiros meses de vida da sua empresa. Controle o caixa desde
o primeiro dia, mas saiba que ele chegará bem próximo a zero. É
importante criar oportunidades para manter o fluxo de dinheiro positivo,
ou seja, dinheiro entrando no caixa.
No filme o caixa chega ao vermelho. O
primeiro cliente literalmente salva o empreendimento. Na vida real o
primeiro cliente não vai salvar a sua empresa, mas vai jogar a primeira
migalha no seu caixa. O ditado “de grão em grão a galinha enche o papo”
não poderia ser mais verdadeiro.
Crie sua oportunidade
A oportunidade nunca vai bater à sua
porta. Portanto, não fique esperando que ela venha. No filme os
personagens criam a própria oportunidade ao inventar um negócio de
eliminação paranormal. Além disso, fazem uma propaganda na TV, o que
demonstra que é importante o investimento em marketing para que seu
cliente saiba o que você faz e como faz para te achar.
O investimento em marketing não precisa
lhe custar os olhos da cara nem ser sofisticado de início. No filme, os
atores do comercial que veiculam na TV são os próprios donos do negócio.
O importante é ter em mente que além dos gastos que você terá montando
sua empresa você terá de investir, também, em marketing. Procure quem
entende do assunto e não tente criar o marketing da sua cabeça.
Certamente o que você pensar, se não for profissional de propaganda,
será inefetivo e lhe custará caro.
Construa sua marca
No filme os Caça-Fantasmas constroem sua marca com base na sua folha de serviços, ou seja, com base na sua reputação. Afinal, eles efetivamente eliminam as assombrações dos fantasmas. Trata-se de uma maneira de construir a sua marca com base na confiança na sua capacidade de resolver um problema do seu cliente.
Esta deve ser a tônica do seu negócio,
ou seja, atuar de forma efetiva junto aos seus clientes. Isto significa
que você precisa atender seus clientes dentro da sua capacidade
produtiva para ser efetivo. Vender mais do que consegue entregar é a
melhor maneira de jogar toda a sua credibilidade na lama, transmitindo a
idéia de que o seu negócio não é confiável. Há momentos em que será
necessário dizer não aos seus clientes, mas deixe claro os motivos.
Transparência é fundamental.
Trate bem o Estado
Por mais que você tenha suas convicções
sobre o Estado, é preciso tratá-lo bem. No filme, o Dr. Venkman trata
mail um funcionário público e recebe em troca a tarefa de livrar a
cidade de um monstro de marshmallow de 18 andares de altura. O Estado
não é seu amigo, principalmente por conta dos pesados impostos que são
praticados no Brasil. Porém, não o queira como inimigo, pois a operação
de uma empresa depende de vários serviços públicos e tratar mal o Estado
é meio caminho andado para ter dificuldades hercúleas para tocar seu
negócio.
Portanto, pague seus impostos em dia,
por mais que doa no bolso. Mantenha o fisco longe do seu negócio pagando
os impostos e agindo com retidão junto ao governo. Isso evita
dores-de-cabeça sem fim, pois a sonegação pode levar o fisco a
interditar sua operação causando um prejuízo que pode levar seu negócio a
fechar as portas.
Delegue
No filme, o trio contrata Winston para
ajudá-los na eliminação paranormal. Delegar é importante, principalmente
quando a empresa começa a crescer. Você não tem de ser o centro das
atenções. Quanto menos centralizado for, melhor. A empresa precisa andar
por conta própria. Se houver centralização, sua saúde cedo, ou tarde,
vai deixá-lo na mão.
Para que seja possível delegar é preciso
criar mecanismos para tornar a comunicação efetiva e os procedimentos
padronizados em sua empresa. Esta máxima é repetida por consultores como
um mantra e quase ninguém dá atenção até que uma catástrofe acontece.
Eu mesmo já ignorei esta máxima e o resultado foi ver a saúde me
abandonando gradativamente. Junto com a saúde foi a produtividade que
caiu imensamente.
Comunicação é essencial
As reviravoltas do filme são resolvidas
pelo quarteto depois de muita discussão. Na vida real, a boa comunicação
é essencial para o sucesso do seu negócio. A informação é o patrimônio
mais valioso de qualquer atividade e deve ser tratada com seriedade.
Quanto mais coesa e consistente sua comunicação, maior serão as chances
do seu negócio dar certo.
É importante padronizar a comunicação
para que todos comuniquem-se de maneira a facilitar o entendimento. No
entanto, não ceda à tentação de burocratizar a sua comunicação. A
burocracia engessa o seu processo e faz com que a informação demore mais
tempo para atingir o seu destino.
Invista em marketing
No filme, os caça-fantasmas criaram uma
propaganda na TV. A sua primeira cliente, Dana Barrett, chega até eles
não por conta dos eventos assustadores que presencia em seu apartamento,
mas por que teve a oportunidade de ver a propaganda na TV.
Sua mensagem precisa chegar até seu
cliente. Seu cliente precisa saber o que você faz. Se você não investir
em marketing, seu negócio tende a tornar-se uma cidade fantasma. Sem
clientes, não há vendas. Sem vendas, não há faturamento. Sem faturamento
não há dinheiro e o seu negócio afunda miseravelmente.
por: Ronaldo
em: http://migre.me/cYAcu
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Marketing pelo e-mail
E-mail Marketing é a utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto. É de
extrema importância para o empreendedor na geração de tráfego e,
principalmente, no relacionamento com os clientes. Criar e enviar uma
email newsletter pode alavancar o sucesso de um negócio na Internet.
Diferentemente do spam, que se caracteriza pelo envio de mensagens
indesejadas, é essencial ao e-mail marketing o consentimento do cliente,
que pode ser explícito, quando ele mesmo opta por receber, ou
implícito, caracterizado por uma relação evidente entre as partes.
Nesse sentido, as empresas que adotam o e-mail marketing têm uma série de benefícios:
- Em vez de esperar o interesse do cliente, a empresa pode encontrá-lo;
- O cliente interage imediatamente com a mensagem;
- É possível direcionar a mensagem por sexo, faixa etária e cidade, por exemplo;
- A mensagem pode ser facilmente personalizada com informações do cliente;
- O retorno da ação realizada é acompanhada em tempo real.
- Em vez de esperar o interesse do cliente, a empresa pode encontrá-lo;
- O cliente interage imediatamente com a mensagem;
- É possível direcionar a mensagem por sexo, faixa etária e cidade, por exemplo;
- A mensagem pode ser facilmente personalizada com informações do cliente;
- O retorno da ação realizada é acompanhada em tempo real.
Diante de todos esses benefícios existem muitos programas no mercado que permitem a realização do e-mail marketing.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Os riscos do empreendedor
A análise dos riscos deve levar em conta a probabilidade e o impacto de uma decisão
Todos nós corremos riscos o tempo todo. Ao sairmos de casa, podemos
ser atropelados, fulminados por um raio ou simplesmente tropeçar e ralar
o joelho. Se levássemos em conta todas as ameaças que sofremos, nem
sequer sairíamos de casa. Na verdade, nem em casa nos sentiríamos
seguros. Se nós conseguimos tocar nossas vidas diariamente, é porque
sabemos que, apesar das ameaças que vivemos todos os dias, no fundo, a
probabilidade de se concretizarem é baixa. Não é por acaso que, depois
de lerem algumas estatísticas sobre mortalidade de empresas, poucas
pessoas se aventuram na carreira empreendedora. Segundo levantamento
feito por algumas instituições, o índice de descontinuidade de pequenos
negócios é altíssimo nos seus primeiros anos de vida. Até pouco tempo
atrás, 75% das empresas abertas não chegavam ao seu quinto ano de vida.
Ou seja, a regra é quebrar, dar certo é a exceção. Diante disso, é
normal que as pessoas nem cogitem o negócio próprio como alternativa de
futuro.
Mesmo assim, a despeito das estatísticas, por que algumas pessoas
resolvem empreender? Simples. O empreendedor tem uma visão diferente do
risco que está correndo. Em primeiro lugar, ele não olha só o que tem a
perder, mas, acima de tudo, o que tem a ganhar. São as possibilidades de
ganho e os benefícios atrelados, como independência, autonomia ou
propósito, que fazem a pessoa empreender. As possibilidades são bem
maiores do que os prejuízos. Temos, portanto, dois elementos que
explicam o fenômeno do risco: a probabilidade e o impacto.
A probabilidade é normalmente confundida com risco. Quanto maiores as
chances de algo dar errado, maior a probabilidade e, portanto, maior o
risco. Pode ser um elemento importante, mas não é o único. A sua
probabilidade de tropeçar caminhando de olhos vendados é alta, mas, se o
impacto é baixo, você até se arrisca, ou seja, você não vai perder a
vida a não ser que resolva atravessar uma rua movimentada. Por outro
lado, a probabilidade de um cofre cair na sua cabeça ao andar na praia é
baixíssima. Embora o impacto seja alto - a perda da vida -, você nem
considera esse risco porque a probabilidade é baixa.
Quanto ao impacto, a maioria das pessoas acha que ele é o que se
perde ao enfrentar uma situação. Mas o empreendedor considera impacto a
diferença entre o que se ganha e o que se pode perder, se algo der
errado. O impacto mede os resultados de assumir um risco, que pode ser
positivo ou negativo. Assim, andar em um quarto escuro representa o
risco de tropeçar e se machucar. Ninguém faria isso a troco de nada.
Mas, se a luz tiver acabado e a vela estiver guardada naquele quarto, o
benefício de ter um pouco de luz poderá compensar a probabilidade alta
de tropeçar. Tanto o impacto como a probabilidade são relevantes na
determinação do grau de risco.
Mas a análise de riscos não se resume à conjunção desses dois
elementos. Existem outros que devem ser considerados na análise: a
incerteza, a complexidade, as ameaças e as ações alternativas.
Incerteza: muitas vezes, devido à falta de informações, você não pode
determinar o grau de risco. A incerteza também pode ser atribuída a
outras causas, como excesso de dados, informações de veracidade
duvidosa, fontes sem credibilidade, dados contraditórios, excesso ou
falta de racionalidade e excesso ou falta de influência emocional.
Quanto maior a incerteza, maior é a chance de algo inesperado acontecer.
Saber que existe uma vela no quarto escuro mostra que vale a pena
correr o risco. Se eu não sei se existe uma vela lá, mas entro no quarto
e tropeço, o risco foi alto mediante o benefício inexistente.
Complexidade: é a quantidade de variáveis que influenciam a
atividade. O risco é diretamente proporcional ao número de variáveis. Um
projeto de organizar as próximas Olimpíadas, por exemplo, possui um
grau de complexidade maior do que organizar um passeio com a família.
Essa complexidade se deve à quantidade de pessoas, empresas, tempo,
orçamento, espaço, ações, recursos e outros fatores que são considerados
no projeto. Quanto maior o número de variáveis, maior a chance de uma
delas dar errado. Note que a complexidade também deve ser analisada
junto com a incerteza, mas uma coisa não necessariamente influencia a
outra. Assim, mesmo que você seja o líder do comitê que organiza as
Olimpíadas há 20 anos e o seu grau de incerteza seja mínimo, a
complexidade do evento é que determina que o risco é alto.
Ameaças: todos nós assumimos algum tipo de risco. Dormir, comer e
andar é arriscado, mas não tanto quanto saltar de paraquedas ou
atravessar correndo uma estrada movimentada. Assim, o próximo elemento
da análise de riscos é a ameaça - aquilo que gera o risco. Andar é
arriscado porque podemos ser atropelados, assaltados, levar um tiro etc.
Essas são as ameaças. Por isso, a mesma atividade pode ter baixo risco
em um contexto e alto risco em outro. Dormir pode ser uma atividade de
baixo risco se você estiver na sua cama, mas pode ser de alto risco no
relento de uma floresta.
Ações alternativas: o último elemento relevante da análise de risco é
a ação alternativa, ou seja, o que se faz para eliminar ou minimizar o
risco. Muitas vezes, o custo para executar uma ação nesse sentido é
maior do que correr o próprio risco. É possível, por exemplo, construir
uma casa totalmente livre de risco de desabamento? Sim, sobretudo se
houver investimento em um bom projeto estrutural. Mas como garantir 100%
da qualidade da matéria-prima? Como evitar inundações, terremotos e
outras intempéries de baixa probabilidade? Essa análise só pode ser
feita quando há um bom balizamento entre a proporcionalidade do risco e
da ação de prevenção correspondente, um tipo de análise custo-benefício.
Quanto mais formas de reduzir ou eliminar os impactos, a probabilidade,
a incerteza, a complexidade e o número de ameaças, menor o risco.
O empreendedor é às vezes tachado com o rótulo de "jogador".
Expressões como "apostar todas as fichas", "ou tudo ou nada", "tomador
de riscos", usualmente aplicados ao perfil empreendedor, só ajudam a
reforçar essa imagem. É um erro achar que o empreendedor aceita e busca o
risco. O empreendedor não é um aventureiro. Ele nem sempre assume
riscos, ele sabe ponderar todos os prós e os contras e, mesmo assim,
quando assume o risco, faz o que pode para minimizá-lo.
Veja o seu negócio, por exemplo. Analise o risco de um fornecedor
quebrar. Qual será o impacto no seu negócio? Que prejuízo representará
para o seu produto? Qual é a sua dependência dele? E a probabilidade de
ele quebrar? Veja como está a situação financeira e a credibilidade
dele. Use os mesmos critérios para analisar outros riscos: de perder um
cliente, de formar uma parceria, de exportar um produto. Os riscos estão
por toda a parte, mas, usando os critérios certos, você saberá qual
merece atenção especial. O que você não pode fazer é ter medo de todos e
vacilar na hora de tomar decisões importantes.
* Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo do Insper, consultor e palestrante (www.marcoshashimoto.com)
em: Insper
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
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